Profissão de Obstetriz
sobre a profissão de obstetriz e evidências científicas na assistência ao parto.
16 de mar. de 2016
Evidências para o segundo e terceiro períodos do parto (expulsivo e dequitação)
4 de fev. de 2015
Erros do "Guia do Estudante"
Começando por aquela imagem de chupeta que é a primeira coisa que se vê na página, o que definitivamente não representa nossa profissão.
No item FIQUE DE OLHO, diz que a atuação do obstetriz é sob a supervisão do enfermeiro-obstetra, o que não é verdade! A profissão é autônoma, não necessita de supervisão de outro profissional em sua atuação.
Por útimo: o curso não tem mais duração de 4 anos. Atualmente são 9 semestres cursados em período integral.
Página de Obstetrícia do Guia de Estudante
http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/saude/obstetricia-687251.shtml
Grade curricular do curso de Obstetrícia (que só é oferecido pela USP).
https://uspdigital.usp.br/jupiterweb/listarGradeCurricular?codcg=86&codcur=86501&codhab=200&tipo=N
EVENTO - II SIAPARTO
http://www.siaparto.com.br/SobreOSimposio.php
24 de fev. de 2014
28 de fev. de 2012
1º Seminário de Obstetrícia em Guarulhos
ousadia no processo de transformação do
modelo de atenção à mulher e ao neonato
No Teatro Adamastor Centro
Av. Monteiro Lobato ,734 – Macedo - Guarulhos
à saúde da mulher, em especial no pré natal, parto
e pós parto e discutir a inserção de obstetrizes no SUS.
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Público alvo do evento: Gestores; Diretores de maternidades; Gerentes de UBS da Secretariada Saúde de Guarulhos e dos municípios da Grande São Paulo; representantes da Rede Cegonha; Docentes e Alunos da Universidade de Guarulhos, Faculdades Integradas de Guarulhos, Faculdade Torricelli ; Conselheiros Municipais de Saúde; Profissionais da Saúde e Estudantes de Enfermagem e Obstetrícia. Programação Acolhimento: Banda da Guarda Municipal de Guarulhos 14:00- Mesa de Abertura Sebastião Almeida Prefeito de Guarulhos Carlos Derman Secretário da Saúde de Guarulhos José Jorge Boueri Diretor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo Artur Chioro Presidente Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo – COSEMS – SP Dr. Kasuo Uemura Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo Delegacia de Guarulhos Mauro Antonio Pires Dias da Silva Presidente Conselho Regional de Enfermagem de Estado de São Paulo- COREN – SP Elizabeth Gattermayer Presidente Associção Paulista de Medicina APM- Regional Guarulhos Janete Rocha Pietá Deputada Federal Paulo Teixeira Deputado Federal Iramaia Aparecida Luvizzoto Colaiocovo Secretaria de Estado da Saúde- Diretora Departamento Região de Saúde Grande São Paulo-DRS-1 Solange Cristina Aparecida Vialle Presidente Conselho Municipal de Saúde de Guarulhos 15:00 - Mesa Saúde da mulher e obstetrícia no Brasil Coordenação: Dalel Haddad Gerente da Divisão da Gestão da Educação na Saúde da Secretaria da Saúde de Guarulhos Participantes da mesa: Maria do Carmo Leal Coordenadora do Projeto “Nascer no Brasil: inquérito nacional para o parto e nascimento”- FIOCRUZ Nádia Zanon Narchi Coordenadora do Curso de Obstetrícia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo. 16:00 -16:15 Café com prosa 16:15 - Mesa Expressões de Ousadia Coordenação: Elizabete Franco Cruz Professora do Curso de Obstetrícia- EACH/USP Presença do Grupo Materna - Coral de Mães Participantes da mesa: Carla Azenha Obstetriz -Presidente da Associação de Obstetrícia da USP Ilma Gonçalves Usuária do SUS que recebeu assistência de uma obstetriz no parto e puerpério 16:45 - Estratégias para a inserção de obstetrizes no SUS Coordenação: Dalel Haddad Gerente da Divisão da Gestão da Educação na Saúde da Secretaria da Saúde de Guarulhos Participantes da mesa: Carlos Derman Secretário de Saúde de Guarulhos Artur Chioro Presidente Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo – COSEMS – SP Mauro Antonio Pires Dias da Silva Presidente Conselho Regional de Enfermagem de Estado de São Paulo- COREN – SP Elizabeth Gattermayer Presidente Associção Paulista de Medicina APM- Regional Guarulhos Dr. Kasuo Uemura Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo Delegacia de Guarulhos 17:30 - Debate 18:00 - Encerramento | ||
Mais informações pelos e-mails gestaodaeducacao@guarulhos.sp.gov.br ou diretoria@aousp.com.br Fonte: http://www.aousp.com.br/seminario_guarulhos.htm |
8 de mai. de 2011
Mariana conta sua experiência como mãe e dá dicas sobre parto natural
Retirado do Site do programa Mais Você:
“Na hora já fui tomar banho, sozinha. De repente fui tomar banho, sem a barriga. Mas eu estava grávida há meia hora?!”. Foi com esta frase que Mariana Maffei, a filha da apresentadora Ana Maria Braga, descreveu a recuperação imediata que teve após escolher o parto natural e domiciliar, durante entrevista exclusiva para o site do Mais Você.
Ela revelou que conheceu este tipo de parto em um grupo de gestantes. E quando soube que poderia dar a luz à Joana dentro de casa, não teve dúvidas. Marcelly Ribeiro, sua doula – pessoa que acompanha a grávida durante o parto -, revelou que esta falta de informação é muito comum. “Algumas buscam logo no começo da gravidez, outras, apenas no final, quando seus médicos não querem o que elas esperam. É preciso buscar informação para que tenham consciência das suas opções e escolhas”.
Esta falta de informação sobre o assunto gera mitos. Mas a parteira de Mariana, Priscila Colacciopo, esclarece algumas questões. “Os principais mitos são: a dor e o perigo de ter parto natural. O que se acha é uma inverdade, que você está sendo salva porque teve uma cesárea. Isso é um mito. A gravidez não é uma doença e se não é uma doença, porque haver uma intervenção cirúrgica?”, questiona.
Mariana, contudo, explicou que a tão temida dor é natural em todos os casos, mas que acontecem em momentos diferentes dependendo do parto escolhido. “A cesárea também pode ser muito dolorosa, não na hora, mas nos meses subseqüentes. Na hora que você tem que estar mais ativa para cuidar do seu neném, podendo levantar e estar bem, realizando suas funções e poder amar melhor ele nesta primeira etapa da vida, você está ali com um corte gigante, afinal, são sete camadas de pele que são cortadas”, explicou Mariana.
O marido de Mariana, presente e participativo no nascimento de Joana, revelou que a acupuntura ajudou sua mulher com a dor. “Depois que ela fez a acupuntura, ela teve uma transformação. A Mari relaxou e aquela dor mudou, virou um amor total, que é a hora que o bebê estava saindo”, descreveu.
Sobre a recuperação, Mariana ainda deu uma dica. “Eu, graças a Deus, não tive nenhuma laceração no períneo, que é o lugar onde às vezes eles fazem um corte, mas que naturalmente acontece em algumas mulheres quando está muito rígida a musculatura. Eu trabalhei isso durante a gestação, a visualização e respiração para este local. Hoje, tem um aparelho alemão chamado Epinol, que é um balão que infla dentro da vagina e vai fazendo com que os músculos se distendam e entendam esta distensão do parto”.
Neste Dia das Mães, Mariana e sua parteira mandam ainda, um recado especial para as mamães de todo o Brasil. “Gostaria de mandar um beijo para todas as futuras mamães, as que já são e as que já são avós também e dizer que podemos dar a luz. E este termo dar a luz, significa dar a luz mesmo, naturalmente”, disse Mariana.
10 de abr. de 2011
Evidências: Métodos não farmacológicos para alívio da dor no trabalho de parto: uma revisão sistemática
IIDoutora em Tocoginecologia. Docente do Departamento de Enfermagem e do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFSC. Santa Catarina, Brasil. Email: odalea@ccs.ufsc.br
RESUMO
Revisão sistemática que objetivou avaliar os resultados maternos e neonatais decorrentes da utilização de métodos não farmacológicos para alívio da dor no trabalho de parto, classificados como tecnologia leve-dura. Foi realizada uma pesquisa nas bases de dados CINAHL, MEDLINE, LILACS, SciELO, SCOPUS e Isi Web of Science. Incluiu-se 12 ensaios clínicos randomizados elegíveis, publicados entre 1980 e 2009, que avaliaram o banho de imersão, a massagem e a aromaterapia. Os resultados mostraram que o banho de imersão deve ser iniciado após 3 cm de dilatação, para não prolongar o trabalho de parto e prejudicar os resultados neonatais. A massagem é eficaz no alívio da ansiedade, dor e estresse, sendo mais efetiva para reduzir a dor, quando utilizada no começo da fase latente. A aromaterapia diminui a ansiedade e o medo. É necessário estabelecer parâmetros de aplicação de cada método para que os resultados maternos e neonatais sejam positivos e contribuam para a satisfação da mulher.
Link do artigo: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072010000400022&tlng=pt
Não à banalização da cesárea
No Brasil, são mais de 200 mulheres voluntárias espalhadas em 21 Estados mais o Distrito Federal, trabalhando diariamente pela internet desde 2006. Uma malha virtual (website, blog e lista de discussão) que vai atraindo adeptas pela melhoria das condições de atendimento ao parto no país.
Estamos falando da rede Parto do Princípio - Mulheres em Rede pela Maternidade Ativa. Na verdade, uma lista de discussão em que as participantes se comunicam, articulam demandas e se dividem em múltiplas ações planejadas que buscam dar visibilidade a um trabalho de delicadeza com a maternidade.
Segundo Pollyana do Amaral Ferreira, membro da rede, o propósito é o resgate do parto humanizado, ativo, do protagonismo da mulher nesse processo e lutar contra a banalização da cesárea.
"Entendemos o parto como evento sexual, feminino, cultural e fisiológico, e a mulher, como sujeito ativo e central desse processo. A mulher deve ser informada antes e durante o nascimento do filho dos prós e contras de cada escolha e decidir, juntamente com a equipe de assistência, por uma experiência feliz, saudável e segura para ela e seu bebê que chega ao mundo trazendo emoções repletas de significado".
Para a jornalista Daniela Buono, a ciência está reconhecendo que, embora os avanços tecnológicos e a institucionalização do parto tenham proporcionado maior controle dos riscos materno-fetais, houve incorporação de muitas intervenções desnecessárias. "É preciso re-significar o nascimento e mudar a cultura do parto porque há muita violência imposta à gestante. É preciso respeitar o ritmo natural e o simbolismo transformador do nascimento".
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o alívio da dor do trabalho de parto deve ser feito por meios não invasivos e não farmacológicos, como massagens e técnicas de relaxamento.
Mas não é o que vem acontecendo. "Mesmo quando se faz um parto normal são utilizados procedimentos de rotina e interferências obstétricas desnecessárias. Elas inibem o desencadeamento natural dos mecanismos fisiológicos de parto e ele passa a ser sinônimo de patologia e de intervenção médica", comenta a jornalista.
Por isso, muitas mulheres acabam acreditando que a cesárea é a melhor forma de dar à luz. "Elas veem nela a possibilidade de um parto sem medo e sem dor, mas a cesárea é uma cirurgia de grande porte que deveria ser utilizada apenas em caso de emergência, para salvar a vida da mãe ou do bebê. A possibilidade de um parto normal deixou de ser prática, mesmo quando essa é a expectativa da mulher", pontua Daniela.
A proposta da rede é oferecer apoio não apenas emocional, mas também prático para que as grávidas possam descobrir a infinidade de possibilidades que a maternidade ativa oferece àquelas que desejam tomar em suas mãos as rédeas de sua vida.
"É preciso, antes de tudo, que cada mulher encontre dentro de si a força e a possibilidade da mudança. E é este que pensamos ser nosso papel: estender a mão a cada mulher que deseje vivenciar sua gravidez ativa e conscientemente e parir de forma natural e transformadora", explica Renata.
Ela ressalta que os ideais e valores que movem a entidade não se baseiam apenas em verdades ou crenças pessoais, mas em evidências científicas, parâmetros médicos e diretrizes determinadas por organismos de credibilidade mundial como a OMS.
Além disso, a essência do trabalho da rede é afetiva. "Deixamos que falem mais alto nossos corações de mulher, gestante e mãe. A nossa bandeira é uma nova forma de gestar, parir e maternar. Partimos do princípio de que toda mulher pode e tem em si a força para fazer sua revolução particular por uma nova forma de nascer e por uma nova maternidade", defende Renata.
Abenfo-SP apoia essa causa!
A ABENFO-SP e ABENFO NACIONAL vem a público relembrar os apoios aos egressos da EACH, prestados ao longo destes anos, como o Editorial em Boletim Informativo da entidade, em março de 2006 (Ano 10, n. 32), onde se destacava a criação do curso, e outro Editorial em junho de 2009 (Ano 13, n. 39), saudando os primeiros formandos e defendendo o trabalho colaborativo. Lembra a participação da associação em eventos realizados pelos alunos da EACH, sempre que solicitada e a participação de membros de sua Diretoria em negociações junto a Secretaria de Estado da Saúde por vagas para os egressos da EACH. E, finalmente, a realização em São Paulo, do III Fórum Nacional de Políticas de atuação de Enfermeiros e Obstetrizes na Assistência à Saúde da Mulher e do Neonato, onde se buscou pacificar o máximo de ABENFOs regionais que fosse possível, em momento tormentoso, onde as resistências aos egressos da EACH ganhavam manifestações vigorosas das ABENFOs de vários estados
(Editorial - Boletim Informativo Ano 13, n. 40, outubro de 2009).
Assim, a ABENFO-SP reafirma seu alinhamento com todas as lutas dos profissionais da saúde e usuários pela qualificação da assistência ao parto e nascimento, seja no aprimoramento de modelos assistenciais mais adequados para a promoção da fisiologia da gestação e parto, seja na busca dos melhores modelos de formação profissional para o parto normal.
Atenciosamente,
A Diretoria